sexta-feira, 29 de abril de 2011

A Procura

    


Não sinto vontade de nada que vejo .
Vejo falhas e vejo desejos e tudo que fui apenas errante, sou apenas uma escritora amadora que descreve as suas dores .
O tempo agora é de desilusão, por que as pessoas machucam nossas emoções com as mesmas emoções que me inspiram a escrever.
São palavras que vem das pessoas que magoam os sentimentos .
Vejo no mundo só dores, perdas, individualismo .
Onde estás o amor?
Eu sinto que não sou daqui pois procuro minha felicidade.E só vejo um lugar sombrio onde ela não está.
Este lugar me apavora , as pessoas estão preocupadas com a sua propia ambição que esquece o mais precioso, o amor.
Olho pra o lado vejo carros passando incansavelmente, olho pra o outro vejo pessoas as quais não falam com outras passam sem as observar elas devem estão preocupadas ou ansiosas com algo, -Assim penso.
Olho para traz vejo o meu passado, não quero lembrá-lo pois á recordações que só trazem dores e amores não curáveis. Nele observo também momentos felizes com pessoas agradáveis as quais não convivo mais. Só resta–me a nostalgia e a saudade que permanece em mim.
Fixo-me pra frente com olhos de uma águia que tem seu olhar profundo e vejo o infinito, e que tenho muito ainda que caminhar, sinto que minha batalha não está perdida por que ao fundo da minha alma vejo o amor explicitamente insubstituível uma vontade de viver e ser feliz.’



J. M

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